Neste artigo, explicaremos o conceito com princípio, meio e fim – tal como um Storytelling deve ser! Trata-se de contar histórias e contá-las bem, como forma de comunicação e de relacionamento entre os seres humanos. Ser um bom Storyteller rege-se por contar histórias sim, mas com o poder de com elas tocar, emocionar e cativar quem está do outro lado. O Storytelling é também bastante utilizado como estratégia de Marketing Digital e de Branding.
Tal como o nome já deixa adivinhar, Storytelling resulta da capacidade de contar histórias a outros e envolvê-los no enredo até que se cumpram os objetivos previstos. Desde os primórdios das civilizações que as pessoas contam as suas histórias, seja por pinturas, textos, imagens ou vídeos.
O ser humano tem como necessidade natural e intrínseca transmitir mensagens, mas dependendo do contexto e da intenção, o poder dessa mensagem é tanto maior quanto a atenção e o interesse que despertarmos no(s) recetor(es)!
CURIOSIDADE: O Storytelling começou a ser estudado e a ser assumido a partir de 1993 nos Estados Unidos da América, pela mão de Joe Lambert, no projeto “American Film Institute”. Projeto esse que aliciava as pessoas a contarem as suas histórias, recorrendo a uma linguagem voltada para o meio digital.
Quando damos uso a esta poderosa ferramenta de comunicação, devemos saber fazê-lo corretamente. Por essa mesma razão, devemos fazê-lo com o intuito de transmitir determinada ideia, através de uma mensagem clara, ou até mesmo, contar uma história pessoal, com a intenção clara de influenciar e conseguir gerar empatia nas pessoas.
O Storytelling é então uma ferramenta utilizada cada vez mais no Marketing Digital e também no Web Copywriting.
Quem conta histórias – o Storyteller, tem de ter uma capacidade empática e saber colocar-se no lugar de quem vai ouvir, ver ou ler a história.
Não interessa debitar palavras soltas, se não se conhecer ou entender a audiência a quem nos dirigimos.
Escrever ou contar histórias não é propriamente tarefa fácil nem deve ser entendido como tal! É necessário acima de tudo, saber despertar sentimentos, emoções e acrescentar valor à vida das pessoas que estão do outro lado. É saber ser contador de histórias, antes mesmo de tudo o resto.
Assim sendo, podemos afirmar que ao apresentarmos a história da nossa empresa, conseguimos cimentar a partilha de conhecimentos, bem como despoletar a Atenção / Interesse / Desejo / Ação (Método AIDA) da nossa audiência, delineando uma narrativa que dê respostas e resoluções a “dores” e “fraquezas” dos (potenciais) clientes, em consonância com os objetivos previamente definidos a favor da própria empresa.
A narrativa de um Storytelling, terá de conter um protagonista/herói, adversidades e demonstrar uma visão otimista em relação ao mundo, independentemente das adversidades encontradas ao longo do percurso. Como tal, é determinante que saiba demonstrar caminhos e soluções para quem o está a ler ou a ver.
Esta capacidade é determinante na construção de uma relação de confiança com o público.
Entre outras formas de inspirar, os conteúdos baseados em exemplos práticos ou experiências pessoais, que se predispõem a mostrar a sua vulnerabilidade, são sem dúvida interessantes.
Em suma, o storytelling impacta quando a história tem relevância na vida de quem está do outro lado e o tom de comunicação, clara e objetiva, é vital para qualquer empresa.
Comunicação: Qual o seu papel num bom Storytelling?
A comunicação é fundamental em todas as áreas e o seu sucesso assenta na empatia das relações humanas. Sejam ela pessoais, empresariais ou profissionais. Como tal, é importante que um Storyteller saiba como comunicar com a sua audiência e como cativá-la (“engagement“) ou orientá-la para uma ação.
Storyboard: Uma ferramenta de comunicação para planear o Storytelling
Já que estamos numa de falar de storytelling, devemos dar pertinência às ferramentas de apoio ao planeamento, nomeadamente entre a equipa interveniente: o storyboard!
O storyboard é nada mais nada menos do que a construção gráfica ou um guia visual ilustrado, que revela quadro a quadro, cada cena ordenada de um vídeo, de fotografia, ou de outra forma de apresentação sequencial de conteúdo audiovisual .
Quando falamos no propósito da elaboração de um storyboard, referimo-nos na oferta de uma pré-visualização de determinadas cenas, enquadramentos e movimentações de um conteúdo audiovisual, que serve de base de discussão entre equipa envolvida e de organização da história a contar, que acontece muito antes de se iniciar a produção.
✅ Será o storyboard uma ferramenta tão eficaz?
A imagem e o áudio permite guiar-nos de forma mais elucidativa e ter uma perceção mais realista do que se pretende contar. Já para não falar que são elementos que despertam e mantêm mais a atenção das pessoas. Coisa que é mais difícil de conseguir quando é um elemento meramente textual.
Ah e não se esqueça de optar pela simplicidade e objetividade, acrescentando destaques e CTA’s (Call To Action). Deve também fornecer uma descrição adicional do que está a acontecer em cada cena mostrada, recomenda-se até o uso de legenda, nomeadamente em redes sociais, para a audiência que acompanha o conteúdo sem o som ligado no seu equipamento. É também fator de sucesso os primeiros 3 segundos do conteúdo, decisivos para que o público se mantenha conectado ou desista.
Sabemos que o resultado positivo acontece misturando ingredientes como a Criatividade, Domínio Técnico sobre assunto e com Experiência mas também, com uma “pitada” de Sorte: Façamos figas!🤞