Como criar uma landing page otimizada para campanhas pagas?
Imagine que está a investir numa campanha de publicidade paga. As pessoas clicam, mas para onde são direcionadas e o que fazem depois de chegar ao seu website? Está a campanha a alcançar os resultados esperados?
É aqui que entra em cena a landing page otimizada, criada com o propósito de entregar ao utilizador, no momento certo, exatamente aquilo que procura, guiando o utilizador a fazer o que pretende, seja a comprar, agendar ou preencher um formulário.
O que é landing page?
A landing page (ou página de destino), é um tipo de página web desenhada para converter visitantes em leads ou clientes.
Ao contrário de páginas institucionais, que permitem navegar entre várias secções, explorar conteúdos ou conhecer a empresa, a landing page para converter foca-se na ação (comprar, agendar, inscrever-se, preencher formulário).
Antes de avançarmos, vale a pena esclarecer a diferença entre uma landing page e uma página comum do site:
Página do Site | Landing Page | |
|---|---|---|
Objetivo principal | Informar, apresentar a empresa | Gerar conversão (lead, venda, outra ação) |
Navegação | Livre, com menus e vários links | Limitada ou inexistente |
Conteúdo | Diversos temas e secções | Focado numa única oferta |
CTA | Pode estar disperso | Central, claro e repetido |
Utilização | Institucional ou informativa | Publicidade paga, lançamentos, campanhas específicas |
Vamos a um caso prático:
Imagine que criou um anúncio no Google Ads para promover uma consultoria web. Ao clicar, o utilizador não quer cair na página inicial genérica onde se perde em menus e secções dispersas, mas sim ter acesso imediato à marcação de sessão.
Como criar uma landing page?
Uma landing page deve ser simples, visualmente apelativa e com informação útil e direta. Para isso, precisa de uma estrutura estratégica, que transmita valor de forma rápida e persuasiva.
Além de outros blocos complementares, estas são as secções essenciais que não podem faltar:
1. Hero Section
A primeira secção da página é decisiva. Aqui, o utilizador decide se continua ou abandona a página.
- Título direto: foco no benefício principal. Exemplo: "Aumenta as tuas vendas em apenas 30 dias";
- Subtítulo explicativo: dá contexto ao título, reforçando o que está em causa e para quem se destina;
- Call to Action (CTA): um botão apelativo com uma chamada para a ação como "Quero saber mais" ou "Inscrever-me agora";
- Disponibilidade e gatilhos FOMO: frases como “Vagas limitadas” ou “Última edição do ano” ou indicar uma data de início ajuda a criar urgência e incentivam a decisão rápida.
2. Apresentação do produto ou serviço
Aqui, o objetivo é esclarecer e reforçar o valor da sua oferta.
- Detalhes da oferta: em que consiste? Que funcionalidades, vantagens ou extras estão incluídos?
- Imagens ou mockups: ajudam o utilizador a visualizar o que vai receber, aumentando a perceção de valor.
- Prova social: adicione testemunhos, menções na comunicação social ou logótipos de marcas que já confiaram em si.
3. Identificação de problemas e soluções
Mostre que compreende os desafios do seu público e que tem a solução certa.
- Desafios do público-alvo: liste as principais dores que a sua oferta resolve.
- Proposta de valor: demonstre como o seu produto ou serviço supera esses obstáculos.
Mesmo com uma estrutura bem desenhada, há dois aspetos que são cruciais e muitas vezes são esquecidos:
- Formulário simples: idealmente com apenas nome, e-mail e telefone quanto menos campos, maior a taxa de submissão.
- Design mobile-first: a maioria dos acessos é feita através de dispositivos móveis. O layout deve estar totalmente optimizado para smartphones, com texto legível, botões acessíveis e carregamento rápido.
Erros comuns ao criar Landing Pages
- Excesso de conteúdo e distrações visuais
- Ausência ou má colocação do CTA
- Menus e links que desviam a atenção
- Formulários com campos não essenciais
- Falta de urgência (gatilhos mentais)
- Mensagem centrada na empresa (em vez do utilizador)
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